São numerosos os relatos de que médicos populares, raizeiros e curandeiros usavam e ainda usam mel para tratar de distúrbios e doenças gastrointestinais. O mel se dissolve muito rapidamente no sangue, penetrando no sistema circulatório em menos de 10 minutos quando ingerido com água fresca e aproximadamente em 20 minutos com água gelada.
A EMBRAPA realizou uma pesquisa e uma tabela de composição do mel com uma informação segundo a qual o açúcar branco é mais calórico que o mel.
É importante saber que o único modo seguro para se ter certeza de que um mel é puro é por meio de análises laboratoriais e microscópicas. Entretanto, há algumas dicas que são de suma importância:
- nos mercados, supermercados e casas especializadas, deve-se procurar pelo selo e numero do SIF (Serviço de Inspeção Federal) concedido pelo Ministério da Agricultura e pelo rótulo que os produtores costumam colocar nas embalagens;
- é interessante verificar a marca e os ingredientes ou alguma observação;
- provar o mel é uma dica muito interessante para sabermos se o sabor é autentico;
- via de regra o mel tende a cristalizar com o tempo, mas não é a regra. A cristalização não significa que o mel é puro, tudo depende da florada ou da temperatura a que o produto for exposto. O mel de algumas espécimes de melíponas raramente cristaliza.
É inegável que a cristalização do mel auxilia na qualidade e pureza do mesmo, podendo ser utilizado assim ou diluído em banho-maria. Em nossa região podemos colher mel de várias espécies de meliponídeos tais como:
- jataí: gripes, resfriados, dor de garganta;
- tubuna: tônico pulmonar;
- manduri: laxante;
- mirins: digestivo, diurético e para cataratas;
- mel de borá (vorá): protetor do fígado, icterícias e outras doenças.
Nenhum comentário:
Postar um comentário